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Publicado por: Gaby Chaves quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014






Amy Lee canta desde os 15 anos. Também teve aulas de piano e é considerada a nova "princesa das trevas". Segundo ela, "abraça a dor para sentir-se uma pessoa normal".


Como é ser uma nova estrela?
- É muito difícil explicar. Eu não era uma artista antes. Era compositora. E ter de ficar parada ali, na frente nos shows, diante de tanta gente, no começo era mto difícil e embaraçoso. Quando ía a escola me sentia mto julgada, imagine agora. Ainda assim, ser capaz de ser eu mesma e me expressar, sem aquele medo, eh mto libertador.

Evanescence mistura outras músicas com o rock...
- Bom, minha família é mto musical... Estudei piano clássico 9 anos, mas, vocalmente não tive nenhum treinamento. Desde muito pequena me interessei pela música clássica e, especialmente, coral antigo. Eu acho que minha obra favorita de todas as que escutei, é a "Réquiem" de Mozart. Então, definitivamente, esse tipo de música me inspirou qdo era muito pequena.

Foi mais difícil chegar aqui por ser mulher?
- Estou muito orgulhosa de ser uma mulher do rock, porque não há muitas. Só agora nos estão dando o espaço que nos corresponde no rock. E eu espero que o que eu faço abra as portas para as outras mulheres. Porque, no meu caso, eu escuto mais vocal feminino que masculino. Acho que cada um se conecta melhor com alguém que vc sinta que tem mais em comum contigo.

Você é realmente uma garota dark, ou seria o personagem que interpreta na banda?
- Não sei se dark, mas alguém que expressa seu desespero e tristeza através das músicas. Acho que todos necessitamos romper com tudo. Mas não acho que tem de estar gritando ou batendo em seu pé para expressar essa emoção. Eu mostro emoções de raiva, mas com paixão e de uma maneira que não machuca a ninguém. Além disso, a dor ou a tristeza podem ser bonitos também. Não tem de ser a coisa mais horrível. Eu abraço a dor porque foi pelo o que passamos, ao invés de ignorá-la. Assim pode se seguir e ser normal, com muito a levar do passado que vivemos.

É daí que surge a inspiração para suas letras?
- Uma boa parte sim. Porque o processo de escrever, em geral, é muito pessoal para mim. Tanto Ben quanto eu nos fechamos em nosso mundo e escrevemos sozinhos. Não me imagino compondo uma letra e tendo de discuti-la com outra pessoa. Teve uma época que tive um bloqueio para escrever, de mais de um mês e, nesse momento, percebi que não estava fazendo nada com a minha vida. Acredito que qualquer um tem de passar por coisas para expressá-las.

E como se comporta o público, em seus shows, diante da tristeza de suas canções?
- Aconteceu de tudo nos últimos anos. Lembro de uma mulher que não parou de chorar durante todo o show. Mas eu acho isso magnífico, porque quer dizer que as pessoas se conectam com nossa música. Para mim, tudo isso é para essa finalidade. Igual, nem todos os casos são tristes. Durante a última turnê também recebi um monte de propostas de casamento. Deve ser porque me acharam um tanto frágil e eu lhes dei um pouco de pena. Não?

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